[Livros] 100 anos depois da Contrarrevoluçom Bolchevique.- Memória histórica sobre a destruiçom das nossas luitas

ADVERTÊNCIA PRÉVIA

Este texto é só um resumo, uma pequena recordaçom dum desastre histórico que ainda tem repercussons nas nossas luitas de hoje. 100 anos depois, cabe-nos a nós lembrar a apropriaçom bolchevique da Revoluçom Russa, que constituiu um desastre para a classe trabalhadora, um desastre para o povo russo e para todos os povos submetidos ao Império Russo, um desastre para os Movimentos Anticapitalistas à escala mundial, um desastre para quem procura liberdade, um desastre para a humanidade.

A ATUAL IMPORTÂNCIA DA CONTRARREVOLUÇOM

Recuperar esta memória histórica é importante por várias razons. Antes de mais, para lembrar as mortas, para que estejam sempre connosco e para derrubar os tronos que seus assassinos construíram em cima das suas sepulturas; para deixar de homenagear como heróis aqueles que atraiçoaram revoluçons e atuaram como verdugos das oprimidas.

É importante porque a memória histórica é a nossa biblioteca de liçons revolucionárias, a aprendizagem comum que nos aproxima da liberdade. E se armazenamos volumes falsificados nessa biblioteca, histórias de mentiras e de vitórias que nunca aconteceram, repetiremos os mesmos erros sucessivamente. Ao transformar em heróis ás pessoas e partidos que sufocaram revoluçons, conservamos ideias completamente irrealistas sobre o que é a Revoluçom e sobre como alcança-la. Se pensamos que o Estado pode ser – ou alguma vez foi – uma ferramenta das pessoas capaz de derrotar o Capitalismo, criamos a receita perfeita para a derrota: um Movimento Revolucionário em que é impossível distinguir as ingénuas e as entusiastas das oportunistas que tentam subir os degraus do poder.

Há um padrom inquietante na Esquerda. Ela vende o futuro da Revoluçom assinando pactos com o Demo. Uma e outra vez, a Esquerda Autoritária obstrui os Movimentos Revolucionários implementando estratégias que previsivelmente fracassarom. A vantagem dessas estratégias é a de que permitem a quem as usa monopolizar a luita. Se tiverem uma vitória parcial, impõem o seu poder monopolizando instituiçons estatais que servem para comprar ou reprimir todos os outros sectores da luita. E se fracassam, tendo criado uma luita espetacular em que som os protagonistas trágicos, podem transformar toda as outras em espetadoras que observam um combate mediático entre dois polos hierárquicos.

A libertaçom deve ser levada a cabo polas oprimidas. A Revoluçom, por definiçom, deve ser auto-organizada e, acima de tudo, as classes populares devem manter a autonomia das suas luitas em relaçom às instituiçons de poder.

Som-nos queridas todas as revolucionárias e luitadoras que sacrificaram tudo nas luitas que vieram antes de nós. Cuspimos na memória daqueles que tiraram proveito dessas luitas para ascenderem ao poder e daqueles que tentaram impor a sua verdade inquestionável a todas as outras, obstruindo a atividade da própria classe que, hipocritamente, pretendem libertar.

             Viva Revoluçom de 1917!

                       Abaixo todos os ditadores, representantes e políticos!


Para lêr o descarregar a brochura de balde:

100-ANOS-DEPOIS-DA-CONTRARREVOLUÇOM-BOLCHEVIQUE

Para conseguir ediçons físicas:

abordaxe@bastardi.net
Preço: 2 €


Versom Original em catalám: Editorial Segadores (antes Josep Gardenyes) Novembro 2017

Versom em galego: Editorial Abordaxe! Fevereiro 2018

Páginas: 28

Traduçom, desenho e maquetaçom: O Gajeiro


Outras versons na rede:

Em inglês: CrimethInc.

Em português padrão: Portal Anarquista (Colectivo libertário Évora)